Esta é uma lista sucessória dos papas, chefes da Igreja Católica Apostólica Romana, com indicação dos seus anos de pontificado. O título de Papa passou a ser utilizado a partir do século III.[1] Os antipapas não estão incluídos nesta lista. Veja Lista de antipapas.
Não existe uma lista oficial de papas, mas o Anuário Pontifício, publicado anualmente pelo Vaticano, contém uma lista que é geralmente considerada a mais correta. Em 2001, foi feito um estudo rigoroso pela Igreja Católica sobre a história do papado.[2] Também é utilizada como fonte a Lista de papas da Enciclopédia Católica.[3]
Nunca houve um papa "João XX",[4] nem um papa "Martinho II" ou "Martinho III" (ainda que sejam assim designados por vezes os papas Marinho I e Marinho II, respectivamente). Para a numeração dos papas com nome "Estêvão", consulte Papa Estêvão. A numeração dos papas de nome "Félix" foi posteriormente corrigida para omitir o Antipapa Félix II. No entanto, a maioria das listas ainda nomeiam os últimos dois papas de nome Félix como Félix III e Félix IV. Adicionalmente, ainda houve um Antipapa Félix V.
Os nomes mais frequentes são "João" (21 vezes, sendo João XXIII o último[nota 1]), "Bento" (16 vezes, sendo Bento XVI o último), "Gregório" (16 vezes, sendo Gregório XVI o último), "Clemente" (14 vezes, sendo Clemente XIV o último), "Inocêncio" (13 vezes, sendo Inocêncio XIII o último) e "Leão" (13 vezes, sendo Leão XIII o último).
Lista de papas assassinados
Vários papas católicos romanos foram assassinados. As circunstâncias variaram de martírio (Papa Estêvão I) [1] para guerra (Papa Lúcio II),[2] para um espancamento por um marido ciumento (João XII).[2] Um número de outros Papas que morreram em circunstâncias que alguns acreditam ser assassinato, mas para as quais a evidência definitiva não foi encontrada.
Lista cronológica dos papas assassinados
- Papa Estêvão I (254-257), decapitado [1]
- Papa Sisto II (257-258), decapitado, martirizado
- Papa Estêvão VI (896-897): estrangulado [3]
- Papa Estêvão VII / (IX) (939-942): mutilado [carece de fontes]
- Papa João XII (955-964): assassinado por marido traído [4]
- Papa Bento VI (973-974): estrangulado [5]
- Papa João XIV (983-984): morto pela fome, maus-tratos ou assassinato direto [6]
- Papa Gregório V (996-999): envenenado [carece de fontes]
- Papa Bonifácio VIII (1294-1303): morte possivelmente (embora improvável) dos efeitos do mau tratamento antes de um mês [7]
- Papa Alexandre VI (1492-1503): Morreu provavelmente por envenenamento
Lista cronológica dos papas que foram supostamente assassinados
- Papa João VIII (872-882): alegadamente envenenado e, em seguida, espancado até à morte [8]
- Papa Adriano III (884-885): alegadamente envenenado[carece de fontes]
- Papa Leão V (903): supostamente estrangulado [9]
- Papa João X (914-928): supostamente sufocado com um travesseiro[10]
- Papa Estêvão VII / (VIII) (928-931): alegadamente assassinado[carece de fontes]
- Papa Sérgio IV (1009-1012): alegadamente assassinado[carece de fontes]
- Papa Clemente II (1046-1047): alegadamente envenenado [11]
- Papa Dâmaso II (1048): alegadamente assassinado[12]
- Papa Celestino V (1294): rumores de ter sido assassinado por seu sucessor, Bonifácio VIII após a sua abdicação.[13]
- Papa Bento XI (1304-1305): alegadamente envenenado, nenhuma evidência fornecida[carece de fontes]
- Papa Pio XI (1922-1939): alguns acreditam que foi silenciado sendo assassinado; [14][15][16][17][18][19] isto é uma pura suposição baseada no fato de que o seu principal médico foi o Dr. Francesco Petacci, pai de Claretta Petacci, amante de Benito Mussolini.
- Papa João Paulo I (1978): sua morte em apenas 33 dias após a eleição papal levou a teorias de conspiração.[20]
Referências
Papa João Paulo II sofria um atentado a tiros
Duas semanas após o atentado, o Papa deixou o hospital, mas voltou a se internar em 21 de junho com uma infecção de pulmão. Recuperado, João Paulo II visitou 50 países apenas na primeira década de seu Pontificado.
Ele morreu às 21h37 do sábado, 2 de abril de 2005, de complicações decorrentes de uma operação na garganta.
Pelo atentado, Mehmet Ali Hagca foi sentenciado à prisão perpétua em julho de 1981. Mais tarde, João Paulo II perdoou Agca e o visitou na prisão. Com a intermediação do próprio João Paulo II, ele deixou a prisão italiana após 19 anos.
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