Causas da Guerra do Golfo
O então presidente Iraquiano, Saddam Hussein, alegava que o Kuwait estaria vendendo petróleo a um preço muito baixo para o mercado internacional, e isso prejudicava suas negociações, pois estava sendo obrigado a baixar o preço de seu produto para poder conseguir vendê-lo no também mercado internacional. Achando-se totalmente prejudicado com essa atitude, o governo do Iraque decidiu pedir uma indenização milionária ao Kuwait, que obviamente não aceitou e não efetuou tal pagamento. Além disso existia um impasse territorial, onde o Iraque queria a todo custo que uma determinada faixa de terra do Kuwait fosse devolvida, afirmando que aquele território lhe pertencia no passado.
Com o não pagamento da indenização solicitada, a não entrega do território exigido pelo Iraque e o preço do petróleo sem nenhuma alteração, o governo iraquiano decidiu usar a força bruta e com esses motivos invadiu o Kuwait e o tomou os poços de petróleo.
Estava iniciada a Guerra do Golfo, que tinha a divulgação das imagens para todo o mundo ao vivo pela rede americana CNN, um dos marcos da correspondência jornalística.
Foram 100 mil soldados iraquianos a invadir o Kuwait, apenas a força aérea do país demonstrou alguma resistência mas sem muito sucesso. Quase toda família real kuwaitiana conseguiu fugir, e assim o Kuwait foi anexado ao Iraque vindo a se tornar sua 19ª província.
A reação mundial a invasão do Kuwait
O Iraque já se achava totalmente vitorioso por ter conseguido invadir com sucesso o Kuwait, o que o governo iraquiano não imaginava era que a ONU já tomava providencias contra essa ação, se mostrando contrária a tal invasão.
A primeira reação da Organização das Nações Unidas foi um embargo econômico que decretava que nenhum país poderia comprar ou vender nada ao Iraque. Mesmo assim, acreditando não ser o suficiente para pressionar o governo iraquiano, a ONU estabeleceu um prazo, dando até o dia 15 de janeiro de 1991 para que Saddam Hussein retirasse suas tropas do Kuwait. Enquanto a data final da negociação chegava, a ONU, que já havia organizado uma força militar liderada pelos Estados Unidos, ia se aproximando de países vizinhos, como Arábia Saudita e Turquia, para garantir que caso na data estimada o Kuwait não fosse liberado, eles utilizariam sua força militar para garantir a ordem das Nações Unidas.
A invasão ao Iraque
No dia seguinte ao fim do prazo dado pelas Nações Unidas, a aliança formada pelos países, que tinham os EUA a frente iniciaram o bombardeio ao Iraque. Na busca por aliados, o governo iraquiano decidiu utilizar de erradas estratégias que não surtiram nenhum tipo de efeito. Decidiu bombardear Israel na esperança que o país revidasse, e isso fizesse com que outros países decidirem apoiar o Iraque na ofensiva, mas nada aconteceu, os Estados Unidos intercederam e convenceram Israel a não atacar, fazendo valer sua diplomacia e seu dinheiro, oferecendo-lhes baterias antimísseis patriot, em troca de sua compreensão.
O Iraque também utilizou de outro artifício, que ficou conhecido como ecoterror, despejando petróleo no Golfo Pérsico e incendiando as instalações petrolíferas do Kuwait. No fundo eles já sabiam que a guerra estava perdida. Com os pesados bombardeios e o rápido avanço das tropas terrestres da aliança, após um mês da invasão o Iraque finalmente desistiu e devolveu o Kuwait em um anúncio feito pela rádio de Bagdá em 28 de fevereiro de 1991.
As principais consequências da guerra
- Os Estados Unidos se firmaram como a única potência mundial;
- O Egito ganhou prestígio e força, pelo apoio ao EUA;
- O Iraque saiu enfraquecido, perdendo prestígio no cenário mundial.
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